sábado, 12 de dezembro de 2009

O material audio visual e livro didático.

O estudo criterioso dos materiais utilizados pelos profissionais da Educação no exercício de sua função é de extrema importância, pois os professores precisam ser capazes de compreender o que está escrito nos documentos oficiais, e a partir daí identificar com clareza o que é essencial no trabalho em sala de aula com seus alunos, pois esse entendimento aumenta as possibilidades de serem capazes de adequar de maneira criativa e proveitosa, os conteúdos apresentados aos alunos pelos, livros didáticos ou pelos materiais audio visuais àquilo que é proposto nos documentos oficiais, à realidade de sua escola e turma, e ainda, ao projeto político pedagógico de sua escola.

Objetos de Aprendizagem


Tipo de Objeto Conteúdo produzido para o concurso Rived


Titulo Resolvendo equações através da balança

Série 6ªsérie(Fundamental)

Categoria Matemática

SubCategoria Álgebra, Equação de 1º grau

Objetivo: Conhecer o significado e encontrar o valor de uma incógnita; Desenvolver conceitos básicos para o estudo de equações do 1º grau; Planejar estratégias de solução de problemas.



Tipo de Objeto Atividade Rived


Titulo Proporcionalidade e Semelhança

Série 7ªsérie(Fundamental)

Categoria Matemática

SubCategoria

Objetivo: Interpretar e fazer uso de ampliações e reduções de uma foto bem como determinar se as fotos são semelhantes. Reforçar e fazer uso dos conceitos de razão, proporção e semelhança. Espera-se que os alunos aprendam: 1) Interpretar e utilizar diferentes formas de representação de objetos; 2) Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade; 3) Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação problema; 4) Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e tecnológicas; 5) Comparar e estabelecer relações entre as grandezas; 6) Estimular a percepção dos alunos com relação a conceitos matemáticos envolvidos na situação-problema e levá-los a elaborar construções matemáticas abstratas para resolver problemas relativos a situações específicas, mostrando a fundamentação matemática que deve ser empregada.






Tipo de Objeto: Módulo Rived

Titulo: Geometria

Série 1ªsérie (Ensino Médio)

Categoria: Artes, Matemática

SubCategoria: Geometria, Geometria espacial

Objetivo: I - Representação e Comunicação: Ler e interpretar diferentes representações das formas bidimensionais e tridimensionais no cotidiano; Traduzir as formas geométricas tridimensionais em representações bidimensionais e vice-versa; Sistematizar por meio da comunicação verbal ou escrita as relações presentes no estudo dos poliedros e polígonos; II - Investigação e Compreensão: Investigar e identificar as relações envolvidas na construção e representação das formas geométricas planas e espaciais; Reconhecer e situar os sólidos na interpretação das construções arquitetônicas; Identificar regularidades nos sólidos; Reconhecer a existência de invariantes e identidades nos sólidos; Perceber as relações e identidades entre diferentes formas de representação das formas tridimensionais incluindo a sua planificação; Adquirir uma compreensão do mundo do qual as formas geométricas são partes integrantes, focalizando a atenção numa figura e desconsiderando os marcos estranhos que o rodeiam. III - Contextualização sócio-cultural: Compreender as formas geométricas planas e espaciais como parte integrante da cultura contemporânea, sendo capaz de identificar sua presença nas construções arquitetônicas.






Tipo de Objeto: Módulo Rived

Titulo Probabilidade: A Matemática ao acaso

Série 2ªsérie(Ensino Médio)

Categoria: Matemática

SubCategoria: Estatística, Probabilidade, Progressão aritmética

Objetivo: Apresentar, de maneira formal, os conceitos básicos da Teoria de Probabilidade; incentivar o desenvolvimento intuitivo do estudante.

Observação: Encontre outros objetos de aprendizagens no site do RIVED, acesse o link abaixo.

Bibliografia:
RIVED - Rede Internacional Virtual de Educação. Disponível em: <http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php> . Acesso em: 12 dez. 2009.

sábado, 28 de novembro de 2009

Georg Friedrich Bernhard Riemann




Biografia: Vida e Obras.

Georg Friedrich Bernhard Riemann nasceu em 17 de Setembro de 1826 em Hanover, Alemanha. Filho de Friedrich Bernhard Riemann e Charlotte Ebell. Riemann teve aulas ministradas pelo seu pai até os 10 anos de idade, até que um professor da escola Schulz começou a auxiliá-lo. Riemann teve uma infância modesta e era muito religioso e muito apegado a família.

Enquanto criança, Riemann foi extremamente tímido, aos 14 anos foi viver com a avó para frequentar o Liceu de Hanover. Foi um bom aluno, mas a sua timidez tornava difícil manter amizades, acabando por se isolar. Passado dois anos de convivência com a avó, ela veio a falecer e ele foi transferido para o Liceu de Lüneburg.

Riemann mostrou grande interesse pela matemática e por causa disso o diretor da escola disponibilizou sua biblioteca particular. Esta acessibilidade e a curta distância do Liceu a casa, permitia-lhe dividir todo o seu tempo livre entre a família e o estudo independente da matemática. Nesta altura, estudou a Teoria dos Números por Adrien-Marie Legendre e Análise por Euler.

A pedido de seu pai em 1846, aos 19 anos, entrou para a Universidade de Göttingen para estudar filologia e teologia, mas assistia também a aulas sobre matemática e física matemática. Apesar de ser extremamente devoto, a teologia não era o futuro que desejava, e passado algum tempo obteve autorização do pai para se transferir para o curso de matemática.

Ficou na Universidade de Göttingen por um ano e durante esse período teve aulas com Gauss, em seguida foi para a Universidade de Berlim. Durante dois anos teve aulas e foi influenciado por Jacobi, Dirichlet, Steiner e Eisenstein. Em 1849, regressou para Göttingen como estudante de Doutoramento.

Enquanto doutorando, além de matemática, estudou também física teórica com Wilhelm Eduard Weber e Johann Benedict Listing. Em 1851, termina o Doutoramento e a sua tese, supervisionada por Gauss, repleta de ideias originais. Tendo como objetivo estudar funções analíticas, inseriu, em particular, o que hoje se chama superfície de Riemann, e antecipando o papel que a Topologia viria a desempenhar na análise.

Riemann tornou claro o conceito de integrabilidade pela definição do que chamamos agora de integral de Riemann, e que no século XX abriu caminhos para novas descobertas.

Em seguida, com uma recomendação de Gauss, conseguiu um cargo em Göttingen. Durante dois anos e meio desenvolveu trabalho em física e matemática, publicando um artigo sobre a representação de funções por séries trigonométricas onde introduziu a integral de Riemann e desenvolveu as condições de integrabilidade de Riemann.

Passando alguns anos, Riemann deu uma palestra sobre os fundamentos da geometria, na qual apresentou um trabalho absolutamente revolucionário na área. O seu trabalho foi essencial para que Gauss o admirasse cada vez mais, e deu inicio a atual Geometria Riemanniana, que é a base para a Teoria da Relatividade.

De 1855 à 1856 Riemann lecionou alguns cursos e estudou as funções abelianas, neste período Julius Wilhelm Richard Dedekind foi seu aluno, em 1857 Riemann publicou um artigo intitulado de Teoria das funções abelianas, e finalmente, lhe é atribuído um cargo de professor em Göttingen após a morte de Dirichlet.

Até 1862 publicou vários artigos, mas foi no artigo sobre a distribuição dos números primos que nasceu a conhecida "Hipótese de Riemann" que é, atualmente, o mais importante problema em aberto da matemática, pois diferente de Euler Riemann viu a função Zeta como função complexa e não como uma função real.

Ainda em 1862 Riemann casou-se com Elise Koch e com ela teve apenas uma filha, pouco tempo após o casamento adoeceu gravemente com tuberculose. Toda a sua família apresentava problemas de saúde, sua mãe morreu quando ele tinha apenas 20 anos de idade. Como tinha alguns amigos matemáticos italianos, passou os seus últimos quatro anos entre Göttingen e Itália, para onde se deslocava sempre que a doença o atacava, pois o clima na Itália era muito favorável a sua saúde.

Riemann faleceu aos 39 anos de idade em 20 de julho de 1866, meses antes de completar seus 40 anos.

Autores:
Daniela Rodrigues Silva
Flarranyelly Kaymmi Silva Santos
Rafael Rodrigues Gil
Thiago Cesar Balbino


Referências Bibliográficas:

BOYER, Carl B. História da Matemática. Tradução de Elza F. Gomide. 2. ed. São Paulo, SP: Edgard Blücher LTDA, 1996.

EVES, Howard. Introdução à História da Matemática. Tradução de Hygino H. Domingues. 2. ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1997.

O'CONNOR, J.J.; ROBERTSON, E.F. Georg Friedrich Bernhard Riemann: biografias. Apresenta textos sobre a vida e a obra de matemáticos. Disponível em: <http://www-history.mcs.st-and.ac.uk/Biographies/Riemann.html>. Acesso em: 21 nov. 2009.

WHITE, A.J. Análise Real: uma introdução. Tradução de Elza F. Gomide. São Paulo, SP: Edgard Blücher LTDA, 1993.

domingo, 15 de novembro de 2009

A internet é mais do que um canal de comunicação.

   O acesso ilimitado a internet está crescendo de forma extrordinária, as pessoas de todas as classes sociais estão conectadas atráves deste canal de comunicação, o que até pouco tempo era limitado somente para a alta sociedade, hoje difunde seus objetivos em torno do mundo sem distinções.
   A internet sem dúvidas já faz parte do nosso cotidiano, e está ligada diretamente em nossas formas de pensar e agir, e não apenas em função da onipresença ou da interatividade que propicia. A comunicação via web também oferece a enorme vantagem do custo, infinitamente menor em relação às mídias convencionais, o que é muito conveniente, tanto para o emissor quanto para o receptor da mensagem.
   Recentemente o governo brasileiro criou um canal de comunicação entre o cidadão e o governo federal, atráves do Blog do planalto, a ideia do blog , segundo presidente Lula, é divulgar as notícias em primeira mão aos internautas, já que a quantidade de pessoas online no Brasil vem crescendo a cada ano.
  Na educação por exemplo, esta tecnológia tem se  mostrado cada vez mais eficaz no processo de ensino e aprendizagem, pois utilizando a internet, tanto os professores quanto os alunos assimilam melhor os conteúdos, revisando informações pertinentes, isto é possível porque a internet oferece gratuitamente as condições para pesquisas e buscas rápidas atráves de sites, softwares, jogos online, programas de relacionamentos, Chat's e Blogs.
   No âmbito empresarial é de suma importância a utilização deste meio tecnológico, propondo um canal direto entre o prestador de serviços e o cosumidor, assim os prestadores passaram a investir na comunicação direta com seu consumidor. Se antes ele era desconhecido, ou só tinha informação do volume de compra, hoje os prestadores sabem nome, e-mail, telefone, endereço, hábitos de consumo, necessidades, preferências, etc...
    O crescimento acentuado das vendas através da Internet, denominada e-commerce e o volume de compra dos e-consumidores (consomem muito mais e com maior freqüência) torna obrigatório a definição de uma estratégia que atenda não só os parceiros tradicionais (distribuidores e varejistas), mas principalmente o consumidor. Hoje é possível ir ao banco, ao supermercado, a padaria, a biblioteca, sem sair de casa, pois com apenas um clique podemos sanar algumas necessidades básicas.
   O poder que este meio de comunicação tem perante o ser humano é incalculável, pois ele é capaz de transformar a vida das pessoas, deixando a deriva seus pensamentos, suas atitudes, sua auto-estima,seus meios de vida, por isso é preciso tomar cuidado com a forma em que utilizamos a internet, pois ao mesmo tempo que ela é uma forte aliada no processo de sobrevivênvia, ela pode ser também uma destruídora sem precedentes.
  Portanto, a internet como canal mediador de comunicação torna-se incomparável na medida em que concentra num mesmo ambiente a maioria das mídias de nosso cotidiano. As estruturas da sociedade encontram na Internet um grande centro de convergência institucional e devem fazer o melhor uso dessa tecnológia.


Referências Bibliográficas:

Blog do planalto. Disponível em: http://blog.planalto.gov.br/. Acesso em: 15 nov. 2009.

GESPEQ. O que é Web Marketing. Disponível em: <http://www.gespeq.com.br/?p=227>. Acesso em: 15 nov. 2009.

Relacionamento digital. Internet;canal de comunicação com o consumidor. Disponível em: http://www.relacionamentodigital.com/Internet-canal-de-comunicacao-com-o-consumidor. Acesso em: 15 nov. 2009.

domingo, 8 de novembro de 2009

Projeto "Maneiras para se trabalhar a matemática de forma lúdica"

Tema central : Maneiras para se trabalhar a matemática de forma lúdica.

Temas de apoio:

• Lenda sobre o Tangram;

• Sólidos geométricos, regiões planas e contornos;

• O uso das frações;

• Representação de figuras geométricas espaciais no plano;

• Proporcionalidade em Geometria;

• Semelhança;

Justificativa:

Em uma era de tecnologia e de comunicação é fundamental que os alunos se familiarizem com o computador e com programas específicos para aprofundar mais e melhor sua aprendizagem matemática.

Hoje, a sociedade necessita de indivíduos criativos, com habilidade em resolução de problemas, que dominem o uso de tecnologias e ainda que sejam capazes de elaborar outras. Para isso precisamos criar condições de acesso e utilização da informação de forma adequada, produzindo então o exercício da cidadania.

Objetivos gerais e específicos:

Objetivos gerais:

• Com recursos tecnológicos, professor e alunos podem dar mais vazão à sua criatividade, dinamizando o trabalho e enriquecendo as atividades de ensino-aprendizagem, tornando esse processo mais dinâmico, prazeroso e eficaz;

• É um espaço propício para estimular atitudes positivas em relação à Matemática (gosto pela Matemática), perseverança na busca de soluções e confiança em sua capacidade de aprender e fazer Matemática;

• Relacionar o conhecimento escolar com a vida e com o mundo, pois o aluno que interage com uma maior diversidade de recursos e materiais pedagógicos tem possibilidade de fazer isso com mais eficácia;

• A construção, com compreensão, de conceitos, procedimentos e habilidades matemáticas;

• A busca de relações, propriedades e regularidades;

• O espírito de investigação e a autonomia;

Objetivos Específicos:

• Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras;

• Familiarizar o aluno com as figuras básicas da Geometria;

• Apresentar algumas maneiras de integrar as potencialidades didáticas do Tangram com a da geometria dinâmica;

• Identificar e reconhecer elementos das figuras geométricas planas.

• Agregar materiais que estimulem a curiosidade, a observação, a investigação e a troca de experiências e vivências;

• Desenvolver o raciocínio lógico para a resolução de problemas, coordenação motora e habilidades na utilização dos materiais a serem utilizados;

• Viabilizar o uso do Tangram na aprendizagem das frações;

• Incentivar o gosto pela matemática eo desenvolvimento do raciocínio lógico.

Enfoque pedagógico :

• Avaliar o que os alunos sabem, como sabem e como pensam matematicamente;

• Focalizar uma grande variedade de tarefas matemáticas e adotar uma visão global da Matemática;

• Estimular o processo da criatividade das soluções dadas pelos alunos;

• Estimular a autonomia do aluno, para que ele invente, formule e resolva novos problemas;

• Estimular a pesquisa sobre a história da matemática.

• Utilizar uma abordagem construtivista,com enfoque na aprendizagem por descoberta, considerando o reforço como parte do processo de aprendizagem, incentivando-os a participação ativamente do processo de aprendizagem.

• Nossa finalidade é possibilitar ao aluno não apenas interpretar a realidade, mas nela intervir, para aceitá-la, rejeitá-la ou transformá-la. Logo, serão considerados o envolvimento do aluno na atividade, seu empenho em participar e o processo que o aluno seguiu em sua aprendizagem, a partir de representações, dos erros e de obstáculos à aprendizagem, a construção e planejamento dos dispositivos e das seqüências didáticas;

Recursos tecnológicos:

Existe uma grande variedade de material que podem ser usados nas aulas de matemáticas, em laboratórios de ensino, dentre eles, destacamos:

• Livros (didáticos, paradidáticos, de história da matemática, de curiosidades, situações-problemas, etc.);

• Computadores, data-show, software de Geometria Dinâmica;

• CDs, vídeos e TV;

• Geoplanos, dobraduras, formas geométricas variadas;

• Tangrans, sólidos geométricos, etc.;

Esses recursos favorecem uma aprendizagem atrativa, em que as aulas sejam vivenciadas em um local onde se respire matemática o tempo todo, transformando um ambiente de busca e descoberta.

Etapas e suas estratégias de realização:

• A leitura e interpretação do uso do Tangram em diversas disciplinas, a origem do Tangram,curiosidades, lendas, oficina de dobraduras e construção do Tangram;

• Divisão da classe em grupos de 4 a 5 alunos e solicitação de pesquisas sobre o tema;

• Apresentação de alguns vídeos do uso do Tangram;

• Com base na pesquisa feita e o vídeo assistido desenvolver um debate;

• Familiarizar o aluno com as figuras geométricas, explorando o conteúdo de cada série;

• Criação de e-mail para cada classe e criação de uma comunidade de estudo da Google com o nome do grupo de cada sala, para juntos fazerem pesquisas e arquivá-las em um documento; evidênciar a importância do trabalho em grupo e da divulgação de cada trabalho realizado;

• Apresentação da programação através do retro-projetor ou data-show(conforme disponibilidade tecnológica da unidade escolar);

• Utilização do software de Geometria Dinâmica R.e.C. onde cada professor organizará a sala de informática, bem como o conteúdo programático de cada série;

• Finalizar com uma pequena exposição, onde possam apreciar a produção de todo grupo.

Definição de papéis:

O aluno é o protagonista, o projeto é realizado por ele e para ele. Logo, eles assumem papéis de construtores dos conhecimento. Por se um trabalho em grupo é necessário o respeito mútuo, buscando um equilíbrio e ainda práticas argumentação e a organização. Ele é o agente ativo, é quem busca a informação, formula, questiona e a traz em forma de relatórios e debates. No final do projeto ele seleciona e organiza o material para a exposição.

Coleta de dados:

Será desenvolvida através de pesquisas realizadas em sala de aula com uma oficina de dobraduras criativas que envolvam e motivem nossos alunos à participar do projeto. Apresentaremos o Tangram em peças de madeira e identificaremos as características de cada uma das figuras planas.

Os alunos podem usar técnicas de desenho geométrico para construir as peças do Tangram. Pode-se usar ferramentas para medir distâncias e ângulos, área, perímetro, estabelecer ou verificar relações, propriedades, etc.

Em seguida, o uso da sala de informática se torna muito importante, pois trabalharemos construções geométricas a partir do dobraduras realizadas em classe.

Seleção do material:

Existe uma grande variedade de material que podem ser usados nas aulas de matemáticas, em laboratórios de ensino, dentre eles, destacamos:

• Livros (didáticos, paradidáticos, de história da matemática, de curiosidades, situações-problemas, etc.);

• Computadores, data-show, software de Geometria Dinâmica;

• CDs, vídeos e TV;

• Geoplanos, dobraduras, formas geométricas variadas;

• Tangrans, sólidos geométricos, etc.;

• Esses recursos favorecem uma aprendizagem atrativa, em que as aulas sejam vivenciadas em um local onde se respire matemática o tempo todo, transformando um ambiente de busca e descoberta.

Programação visual:

• Vídeos extraídos do youtube;

• Software de Geometria Dinâmica - Régua e Compasso.

• Sites de pesquisas – pré-selecionados para leitura e interpretação dos textos oferecidos.

Meios para a execução:

Os meios para a execução do projeto serão: o uso da internet com sites de pesquisas, um grupo de estudo na google para o desenvolvimento do projeto,câmera fotográfica e câmera filmadora para o registro do trabalho e o compartilhamento de possíveis vídeos no youtube.

Avaliação:

É preciso avaliar o poder matemático do aluno, ou seja, sua capacidade de usar a informação para raciocinar, pensar criativamente e para formular problemas, resolvê-los e refletir criticamente sobre eles.

A avaliação deve analisar até que ponto os alunos integraram e deram sentido à informação, se conseguem aplicá-la em situações que requeiram raciocínio e pensamento criativo e se são capazes de utilizar a Matemática para comunicar ideias.

Além disso, a avaliação deve analisar a predisposição dos alunos em face dessa ciência, em particular a sua confiança em fazer Matemática e modo como a valorizam.

É importante verificar se eles são capazes de resolver problemas não padronizados, de formular problemas a partir de certos dados, de empregar várias estratégias de resolução e de fazer a verificação dos resultados, bem como a generalização deles.

Cronograma:

Tempo Previsto: 15 aulas

1ª e 2ª aula: Conhecendo as peças do Tangram. Leitura e Interpretação do Uso do Tangram, sua origem, as lendas, curiosidades, o uso do Tangram em Ciências, Artes e História. Identificando as peças do Tangram. Em seguida, aprenderemos como construir o Tangram. Separaremos alguns materias como: régua de 30 cm, tesoura sem ponta, lápis, borracha, cartolina ou papel cartão. Entregaremos a cada aluno, o molde do Tangram para cada aluno construir sua peça. Motivaremos nossos alunos a esboçarem figuras com as peças, onde a criatividade e a habilidade se destaca nesse momento. Montaremos grupos de 4 a 5 alunos, onde solicitaremos pesquisas sobre o tema para debate nas próximas aulas. Ressalto a importância de registrar as oficinas realizadas, através de fotos, vídeos, relatórios por grupos.

3ª e 4ª aula: Acompanharemos nossos alunos para a sala de vídeo, onde serão apresentados alguns vídeos do uso do tangram. Seu histórico, suas curiosidades, lendas, aprender a montagem de figuras, etc. Em seguida debateremos o vídeo assistido, com as pesquisas realizadas e a oficina realizada na aula anteriormente. É o momento apropriado para apresentar o nome geométrico de cada peça. De acordo com a programação de cada série, acrescente: Propriedades dos ângulos, o uso do Tangram nas Frações, Razão, Proporcionalidade e Semelhança.

5ª e 6ª aula: Montaremos um e-mail para cada classe, onde disponibilizaremos o material de acesso, sites de pesquisas, vídeos, etc. Em seguida, abriremos uma comunidade de estudo no Grupos da Google, com o nome do grupo de cada sala. Aproveite o momento para ensinar os alunos a utilizarem o google grupos. Explique ao aluno, a importância da criação do grupo, questione a importância do trabalho em equipe, da participação, motivação para aprender, a importância de expor os trabalhos realizados. Acrescentaremos o material de trabalho, as pesquisas realizadas, as fotos,os vídeos apresentados e sugestões dos nossos alunos, dentro da comunidade de classe. Apresentaremos a programação através do retro-projetor ou data-show, não se esqueçam de investigarem quais recursos tecnológicos sua Unidade Escolar possui, o processo de organizar o e-mail da classe e montar o grupo de estudo não demorará mais do que 20 min

7ª à 13ª . Realizado essa primeira fase, iniciaremos nossa segunda fase com nossos alunos apresentando a eles o software de Geometria Dinâmica R.e.C. Utilizaremos o programa de geometria dinâmica Régua e Compasso, um retroprojetor, ou data-show. As aulas de informática deverão ter duração pelos menos de 6h/a. É importante ao professor organizar o agendamento dessas aulas para não interromper a eficácia do projeto. A partir de então, apresentaremos aos nossos alunos o R.e.C., sugerimos a cada educador que elabore o conteúdo programático de cada série e apresente no primeiro dia de aula na sala de informática, assim todos os alunos, poderão ter acesso ao conteúdo a ser estudado.

14ª e 15ª aula: Para finalização do projeto é importante que se faça uma pequena exposição desses relatos realizado pela classe, para que os alunos possam identificar e apreciar a informação de todos.

Conteúdos e temas:

5ª séries: Elementos das figuras planas; Classificação de Figuras planas; Composição e decomposição de figuras (Idéia de perímetro e área); Introdução ao uso de frações: Fração de um número, frações e medidas, frações equivalentes, comparação de frações, operações com frações;

6ª séries: Ângulos e polígonos: ângulos complementares, ângulos suplementares, ângulos em um polígono, soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo, ângulos de um paralelogramo, polígonos regulares; Proporcionalidade;

7ª séries: Ângulos e triângulos; Polígonos; Figuras congruentes: Ampliação e Redução de figuras, Semelhança de figuras. Frações. Propriedades de ângulos. Perímetros, áreas e volumes.

8ª séries: Proporcionalidade em Geometria; Semelhança: Figuras semelhantes, Triângulos semelhantes e Semelhança de polígonos. Perímetros, áreas e volumes;

Competências e Habilidades: Leitura e interpretação de texto; Reconhecer elementos geométricos que podem caracterizar uma figura; Resolver problemas geométricos pela experimentação; Usar o raciocínio dedutivo para resolver problemas de natureza geométrica; Registro através fotos, relatórios e filmadora.

Estratégias: O surgimento do Tangram na História da Matemática, manipulação de material concreto, trabalho em grupo, oficina de dobradura, experimentação com as formas geométricas através do software de geometria Dinâmica "Régua e Compasso".

Passos para construção do Tangran de sete peças:

• Didaticamente podemos subtrair um quadrado de um retângulo, através das dobraduras a partir do quadrado;

• O primeiro passo desta dobradura é dobrar o quadrado ao meio, vincando a sua diagonal principal; Feito isso, faremos o mesmo no R.e.C e trabalharemos os Princípios da Propriedade Mantida.

• Repete-se a mesma dobra marcando a sua diagonal secundária;

• Iremos marcar o Baricentro deste quadrado com um ponto e traçar somente a diagonal principal;

• Devemos então a partir do Baricentro (Quadrado) ou Ponto Médio (Segmento) traçar um segmento que corresponde a metade da diagonal, iremos observar que temos dois triângulos congruentes e semelhantes, e também isósceles e retângulo, que são as duas primeiras das sete peças do Tangran;

• Devemos levar o vértice oposto ao vértice de onde foram marcadas as duas primeiras peças ao ponto central do Quadrado (Baricentro) e vincar, obtendo assim um terceiro triângulo que será a 3º. peça deste Tangran;

• Em seguida levar o vértice que está no mesmo lado do vértice utilizado para marcar a 3ªPeça do Tangran e vincar obtendo por dobradura um Triângulo Retângulo e um Quadrado, respectivamente a 4ª e 5ªPeça do Tangran;

• Por último devemos marcar um ponto no vértice do Triângulo (3ª Peça), ponto este marcado no ângulo correspondente de 45º e oposto ao lado que foi marcado a 4ª e 5ª peça e assim levar este ponto sobre o Baricentro e observarmos a 6ª e 7ª peça, o Triângulo Retângulo e o Paralelogramo.



Sites e bibliografia de apoio:

• DANTE, L.R. (2005) "Tudo é matemática". ensino fundamental. São Paulo: Ática.

• LFRabatone. Tangram - quebra cabeça milenar chinês . Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=JcJlejSfPZU>. Acesso em 26 de mai. 2009.

• Matemática Lúdica: O uso do Tangram. Disponível em: < http://www.centrorefeducacional.com.br/matludica.htm>. Acesso em 26 de mai. 2009.

• SANTOS, M.L.; In:__________Centro de Referencial Educacional. Disponível em: < http://www.centrorefeducacional.com.br/matludica.htm>. Acesso em 30 de mai.2009.

• ORTIGARA, J. CONTE, N.F.; O tangram na construção do conceito de fração. Disponível em: <http://ccet.ucs.br/eventos/outros/egem/posteres/po22.pdf>. Acesso em 30 de ma. 2009.

• MOTTA, I. A. R. (2006) Tangram. Disponível em: <http://www.feg.unesp.br/extensao/teia/trab_finais/TrabalhoIvany.pdf>. Acesso em 30 de mai de 2009.

• Escolover. Qualidade na Educação.;Tangram. Disponível em: <http://web.educom.pt/~pr1305/mat_tangram.htm>. Acesso em 01 de jun. 2009.

• TANGRAM. O que é o Tangram. Disponível em: <http://exatas.net/tangram.htm>. Acesso em 02 de jun. 2009.

História do Tangram


Os quatro pilares da educação e a web 2.0



Este projeto é uma pesquisa acadêmica e não é de minha autoria.

Projeto extraído do UNIBLOG. Postado por Fabrica de ideias dia 06/06/2009 04:49:39.


UNIBLOG. Tudo é matemática. Disponível em: <http://www.uniblog.com.br/fabrica_ideias/392581/maneiras-para-se-trabalhar-a-matematica-de-forma-ludica.html> Acesso em: 25 out. 2009.










domingo, 1 de novembro de 2009

Tangram

Professora: Flarranyelly Kaymmi Silva Santos
Escola: Escola Estadual Maria Elena Colonia – Mauá - SP

Tema da aula: Cálculo de área e de perímetro de figuras planas.

Justificativa: As crianças precisam de um algum tempo para assimilar, relacionar, introduzir, desenvolver, construir e concluir conceitos estabelecidos ou não. No que se refere à matemática não é diferente, pois essas habilidades são essenciais para o futuro promissor dos alunos, e ainda é muito grande a dificuldade encontrada pelo professores ao ensinar matemática para as crianças. O ensino da matemática se tornou um desafio para os professores, pois os alunos estão em contato com diversas tecnologias que não despertam o interesse pela matemática, essa aula propõe tornar mais atraente e dinâmico aprender matemática.

Objetivos:

 Desenvolver o raciocínio espacial, a análise e síntese.

 Mostrar que a Matemática pode ser divertida;

 Conhecer as figuras básicas da Geometria;

 Desenvolver o raciocínio lógico para a resolução de problemas, coordenação motora e habilidades na utilização dos materiais a serem utilizados;

 Desenvolver a capacidade de comunicação e respeitar a criatividade dos colegas, promovendo o intercâmbio de idéias como fonte de aprendizagem para um mesmo fim, através de atividades conjuntas.

 Calcular o perímetro e área das figuras planas, através do Tangram.

 Formar outras figuras planas utilizando as peças que compõem o Tangram.

Estratégias e Procedimentos:

1° Etapa: Contar à história que envolve o Tangram, e a lenda que fez com que ele se tornasse tão famoso.

2° Etapa: Pedir que os alunos confeccionem o Tangram, de acordo com as informações que serão passadas na lousa. Ensinar também a fazer através de dobradura. Em seguida pedir que as figuras geométricas sejam marcadas e coloridas, para facilitar a visualização das peças. Após o processo de coloração solicitar que as peças sejam recortadas.

3° Etapa: Revisar com os alunos, as formas de calcular a área e o perímetro das figuras geométricas apresentadas no Tangram, e em seguida, pedir que eles formem outras figuras, por último formar um painel no pátio da escola, com as figuras construídas.

4° Etapa: Propor uma atividade, envolvendo basicamente o conteúdo estudado.

Recursos Humanos: Alunos das 8ª séries A e B – Ensino Fundamental

Material utilizado: Tangram - Folhas de cartolina ou de Sulfite, folhas quadriculadas, régua, lápis, lápis de cor, giz e lousa.

Tempo estimado: 2 aulas de 50 minutos cada, para cada série.

Atividade:

1. No papel quadriculado, construir dois Tangrans 10x10.

2. Calcular a área e o perímetro de cada peça.

3. Com as peças de um Tangram, formar um trapézio.

4. Com as peças de dois Tangrans, formar um hexágono.

História do Tangram

Não se conhece ao certo a origem do Tangram. Nem a data de concepção, ou sequer o seu inventor.

A referência mais antiga é de um painel em madeira, de 1780 de Utamaro com a imagem de duas senhoras chinesas a resolver um tangram. Em chinês, o tangram é conhecido como Chi-chiao, as “Sete Peças Inteligentes”, ou “quebra-cabeças de sete sabedorias”.

A mais antiga publicação com exercícios de tangram é do inicio do século XIX. Chegou rapidamente ao EUA e a Europa e ficou conhecido como o puzzle chinês. Desde então, são criados Tangrans em todos os tipos de materiais, desde cartão, a pedra, plástico ou metal. Um dos exemplos interessantes é um conjunto de mesas descobertas na China, que datam do século XIX.

Uma Enciclopédia de Tangram foi escrita por uma mulher, na China, há 130 anos. É composta por seis volumes e contêm mais de 1700 problemas para resolver. Ainda hoje o Tangram é muito utilizado, um pouco por todo o mundo, especialmente por professores no ensino de geometria.

Construção do Tangram




1. A partir de um quadrado, ABCD, traça-se a sua diagonal DB, marca-se o seu ponto médio O e traça-se uma perpendicular a DB em O passando por A.


2. Marcam-se os pontos médios, M de DO e N de OB.

3. Marcam-se os pontos médios, P de DC e Q de CB. Traça-se o segmento PQ e marca-se o seu ponto médio R.

4. Traçam-se os segmentos RM, OR e NQ.



O Tangram é formado por sete peças, são elas: 5 triângulos: 2 grandes, 1 médio e 2 pequenos. 1 quadrado, 1 paralelogramo.


Área e Perímetro


Podemos aplicar os conhecimentos sobre área e perímetro nas figuras geométricas que compõem o Tangram e encontrar suas respectivas medidas.

De acordo com as fórmulas já conhecidas pelos alunos.

Área dos triângulos onde: h - é a altura do triângulo

A=_b.h_                          b – é a medida da base
        2
Área do quadrado e do paralelogramo

A= L² onde: L é a medida dos lados do quadrado.

A = b.h onde: h - é a altura do paralelogramo e b - a medida da base.

Perímetro dos triângulos

P = L + L + L onde: L - é a medida de cada lado

Perímetro do quadrado e do paralelogramo

P= 4L onde: L - é a medida dos lados do quadrado.

P= 2 (b+h) onde: h - é a altura

b é a medida da base.

Resultados

Apliquei este plano de aula para as duas 8° séries que acompanhei, foram duas aulas para cada sala.
Foi fácil trabalhar com as duas salas (8ª série A e B), pois os alunos corresponderam às expectativas por mim esperadas. Alguns relutaram em fazer as atividades, uns por desinteresse, outros por dificuldades motoras para confeccionar o Tangram, mas, como sempre, incentivei-os, pois estava mostrando uma maneira mais agradável de aprender Matemática, e o que, para eles, era um “bicho de sete cabeças”, passou a ser mais claro e concreto.
Consegui atrair o interesse de todos os alunos, mesmo daqueles que não costumam fazer outras atividades, pois não gostam de participar das aulas.
Hoje, quando entro na sala, pois sou Inspetora dos alunos na Escola Estadual Maria Elena Colonia e mantenho constante contato com eles, geralmente me pedem pra fazer o Tangram pelo processo de dobradura que também ensinei.
Aos poucos consegui envolver não só os alunos das 8ª séries, mas também alunos de outras séries que me ajudaram a montar o painel no pátio para exposição na feira cultural que aconteceu no dia 24/10/2009, onde os alunos ensinaram os visitantes da comunidade a construírem o Tangram e quais são as suas finalidades para o saber matemático.
Com esta atividade, aos poucos os alunos foram se familiarizando com as medidas, cálculos das áreas, cálculo dos perímetros, a diferença entre área e perímetro, com a construção de figuras geométricas e outras figuras que conseguiram construir.
Após a aplicação das atividades, verifiquei uma melhora nas turmas, pois já acham a Matemática mais agradável.



Referências Bibliográficas

BONJORNO, J. R.; et. al. Matemática – Fazendo a diferença - 9° ano. São Paulo: FTD, 2009.

ALVARENGA, M. C. M. Jogos Antigos: Tangram. São Paulo, 2001. Disponível em: <http://www.jogos.antigos.nom.br/tangram.asp>. Acesso em: 28 set. 2009.

FLORA, S. Matemática Mania: Como construir um Tangram. São Paulo, 2008. Disponível em: <http://matematicamania.wordpress.com/2008/07/23/como-construir-um-tangram/>. Acesso em: 28 set. 2009.



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Matemática Financeira - Juros Compostos.

Professora: Flarranyelly Kaymmi S. Santos

Tema: Matemática Financeira - Juros Compostos


Justificativa: O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma maior rentabilidade se comparado ao regime de juros simples, onde o valor dos rendimentos se torna fixo, e no caso do composto o juro incide mês a mês de acordo com o somatório acumulativo do capital com o rendimento mensal, isto é, prática do juro sobre juro. As modalidades de investimentos e financiamentos são calculadas de acordo com esse modelo de investimento, pois ele oferece um maior rendimento, originando mais lucro.

Objetivos: Aplicar o conceito de juros compostos na resolução de problemas relacionados ao cotidiano dos alunos.

Estratégias e Procedimentos:

1° Etapa: apresentar a história da matemática comercial e financeira como ponto de partida da aula, em seguida revisar os conteúdos de porcentagens e juros simples previamente conhecidos pelos alunos com perguntas que deverão ser respondidas na lousa com auxilio dos alunos.

2° Etapa: Distribuir aos alunos um artigo extraído da revista Veja on-line.

3° Etapa: Após a discussão, levar os alunos ao laboratório de informática, depois de acomodados, pedir a eles que acessem o laborátorio virtual de matemática, um software on-line que aborda aplicações sobre matemática financeira. Assim os alunos aprenderão com o auxilio da tecnologia computadorizada como calcular juros compostos.
Recursos humanos: Alunos de 1° ano do Ensino Médio

Recursos didáticos: Artigo de revista, computador com acesso a internet, material do aluno como: Lápis, caderno, livros e calculadora.

Tempo estimado: 2 aulas de 50 minutos cada.

Avaliação: Um jogo envolvendo o conteúdo estudado, e que está no final da trilha da Economia, o professor deverá observar e acompanhar o desenvolvimento do aluno, e se necessário for, indicar outras formas de resolução dos problemas propostos durante o percurso.

A História da Matemática Comercial e Financeira

I-) Introdução

É bastante antigo o conceito de juros, tendo sido amplamente divulgado e utilizado ao longo da História. Esse conceito surgiu naturalmente quando o Homem percebeu existir uma estreita relação entre o dinheiro e o tempo. Processos de acumulação de capital e a desvalorização da moeda levariam normalmente a idéia de juros, pois se realizavam basicamente devido ao valor temporal do dinheiro.

As tábuas mais antigas mostram um alto grau de habilidade computacional e deixam claro que o sistema sexagesimal posicional já estava de longa data estabelecida. Há muitos textos desses primeiros tempos que tratam da distribuição de produtos agrícolas e de cálculos aritméticos baseados nessas transações. As tábuas mostram que os sumérios antigos estavam familiarizados com todos os tipos de contratos legais e usuais, como faturas, recibos, notas promissórias, crédito, juros simples e compostos, hipotecas, escrituras de venda e endossos.

Há tábuas que são documentos de empresas comerciais e outras que lidam com sistemas de pesos e medidas. Muitos processos aritméticos eram efetuados com a ajuda de várias tábuas.Das 400 tábuas matemáticas cerca de metade eram tábuas matemáticas. Estas últimas envolvem tábuas de multiplicação, tábuas de inversos multiplicativos, tábuas de quadrados e cubos e mesmo tábuas de exponenciais. Quanto a estas, provavelmente eram usadas, juntamente com a interpelação, em problemas de juros compostos. As tábuas de inversos eram usadas para reduzir a divisão à multiplicação.

II-) Os Juros e os Impostos

Os juros e os impostos existem desde a época dos primeiros registros de civilizações existentes na Terra. Um dos primeiros indícios apareceu na já na Babilônia no ano de 2000 aC. Nas citações mais antigas, os juros eram pagos pelo uso de sementes ou de outras conveniências emprestadas; os juros eram pagos sob a forma de sementes ou de outros bens. Muitas das práticas existentes originaram-se dos antigos costumes de empréstimo e devolução de sementes e de outros produtos agrícolas.

A História também revela que a idéia se tinha tornado tão bem estabelecida que já existia uma firma de banqueiros internacionais em 575 aC, com os escritórios centrais na Babilônia. Sua renda era proveniente das altas taxas de juros cobradas pelo uso de seu dinheiro para o financiamento do comércio internacional. O juro não é apenas uma das nossas mais antigas aplicações da Matemática Financeira e Economia, mas também seus usos sofreram poucas mudanças através dos tempos.

Como em todas as instruções que tem existido por milhares de anos, algumas das práticas relativas a juros tem sido modificadas para satisfazerem às exigências atuais, mas alguns dos antigos costumes ainda persistem de tal modo que o seu uso nos dias atuais ainda envolve alguns procedimentos incômodos. Entretanto, devemos lembrar que todas as antigas práticas que ainda persistem foram inteiramente lógicas no tempo de sua origem. Por exemplo, quando as sementes eram emprestadas para a semeadura de uma certa área, era lógico esperar o pagamento na próxima colheita - no prazo de um ano. Assim, o cálculo de juros numa base anual era mais razoável; tão quanto o estabelecimento de juros compostos para o financiamento das antigas viagens comerciais, que não poderiam ser concluídas em um ano.Conforme a necessidade de cada época, foi se criando novas formas de se trabalhar com a relação tempo-juros (juros semestral, bimestral, diário, etc).

Há tábuas nas coleções de Berlirn, de Yale e do Louvre que contêm problemas sobre juros compostos e há algumas tábuas em Istambul que parecem ter sido original- mente tábuas de a' para n de 1 a 10 e para a = 9, 16, 100 e 225. Com essas tábuas podem-se resolver equações exponenciais do tipo a' = b. Em uma tábua do Louvre, de cerca de 1700 a.C., há o seguinte problema: Por quanto tempo deve-se aplicar uma certa soma de dinheiro a juros compostos anuais de 20% para que ela dobre?.

Vamos revisar:

1° - Como calcular 3% de R$ 400,00?

3% de R$400,00 = 3 dividido por 100 vezes 400 = 12.

2° - O que é juro?

É a taxa cobrada a partir de todo capital emprestado por um determinado período de tempo.

3° O que é capital?

Valor da aplicação, ou seja, a quantia em dinheiro que foi aplicada.

4° O que é montante ?

Montante (também conhecido como valor acumulado) é a soma do Capital Inicial com o juro produzido em um determinado tempo.

Resumo do artigo da Revista Veja on-line.

No Ponto de Vista, Stephen Kanitz mostra como a máquina exigida para controlar um sistema de crédito acaba tornando o produto vendido a prestação muito mais caro do que à vista. Por isso, ele aconselha fugir da histórica mania, estimulada pelos baixos salários da população brasileira, de se enredar nas dívidas crescentes da aquisição de bens a prazo. Muitas mercadorias, no entanto, são oferecidas sob condições convidativas — mas enganadoras. Por exemplo, um artigo de consumo vendido em dez vezes "sem juros". É evidente que de algum lugar o dinheiro deve estar saindo para financiar as prestações. Será da loja, que resolveu reduzir sua margem de lucro? Ou será que os juros já estão embutidos no preço à vista, mas não revelados para estimular a compra a prazo? Que vantagens tem o comerciante na venda parcelada? A principal é a de garantir seu mercado, uma determinada faixa de consumidor que não pode pagar tudo de uma vez. Embora sejam aparentemente simples, essas questões devem ser formuladas na hora de optar por uma ou outra forma de pagamento. A investigação dos mecanismos para a elaboração de preços e a exata determinação das variáveis necessárias para decidir uma compra são tarefas para os quais o instrumental da Matemática é muito valioso.


No laboratório de informática, os alunos irão acessar a Trilha da Economia, e a partir daí aprenderão na prática. Acesse o link:


Conclusão
Os recursos computacionais podem ser empregados tanto pelos alunos do ensino básico, quanto pelos os alunos do ensino superior, para motivar os estudos de qualquer conteúdo, principalmente no mundo matemático, uma vez que podemos "fugir" do ambiente de sala de aula que as vezes, se torna um tanto quanto monótono, e utilizar uma forte e eficiente ferramenta didático-pedagógica para aprendizagem de qualquer disciplina.
 



Referências Bibliográficas:

KANITZ, Stephen. Compre sempre à vista. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/130302/ponto_de_vista.html>. Acesso em: 30 out. 2009.

Laboratório Virtual de Matemática. Disponível em: <http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/fabrica_virtual/Jogo_matematica_financeira/objeto/index.html>. Acesso em: 30 out. 2009.

GONÇALVES, Jean Piton. A História da Matemática Comercial e Financeira. Disponível em: <http://www.somatematica.com.br/historia/matfinanceira.php>. Acesso em: 30 out. 2009.






sexta-feira, 16 de outubro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Softwares Educacionais

O que é um software educacional?

É um programa que visa atender necessidades e possui (ou deve possuir) objetivos pedagógicos. Todo o software pode ser considerado educacional, desde que sua utilização esteja inserida num contexto e numa situação de ensino-aprendizagem, onde existe uma metodologia que oriente todo o processo de resolução e aprendizagem.

Tipos de softwares educacionais.

Tutorial:
Aluno é guiado;
Aluno seleciona dentre as opções pré-definidas a que deseja estudar;
Aprendizagem estruturada pelo programa;
Fácil de implementar e utilizar.

Ex: A água - Recreio on-line















Jogos educativos:
Construção de situações que se assemelham a realidade;
Apresentam um componente lúdico da realidade; Exercício e prática:

Ex: Escolinha do Iguinho















Simulador:
Construção de situações semelhantes a realidade;
Ênfase a exploração autodirigida;
Utilização de modelos dinâmicos

Ex: Aquecimento do Planeta - Turma do Super V















Exercício e Prática:
Utilizados para memorização de algo já estudado pelo aluno.
   
 Ex: Jogo da Matemática - Recreio on-line.                


          

                                                                                                       

 Entre outros como:

Mais Divertido Nestlé - Muitos jogos para a sua diversão.

Mingau Digital - Resta um, jogo da memória, batalha naval...

Orisinal - Diversos games.

PaKids - Jogo da velha, quebra-cabeça, jogo dos 7 erros...

Pixels - Labirinto, pula pula, jogo da memória...

Portal X - Entre nesta brincadeira e divirta-se com os jogos da Turma da Xuxinha!

Recreio Online - Ação, desafio, estratégia...

SBT Diversão - Divirta-se com os jogos.

Senninha - Carros malucos, quente ou frio, quebra-cabeça.

Sitio do Picapau Amarelo - Infantil - Jogos - Forca do conselheiro, matemática espacial...

SmartKids - Jogos Infantis, Jogos Educativos, Jogos Online, Desenhos para Colorir, Informações sobre animais, frutas e legumes...

Turma da Mônica - Diversão Jogos Online - Cruzadinhas, jogo dos 7 erros, jogo da memória, splash - bicho virtual...

TV Cultura - Alô Escola - Jogo da memória, quebra-cabeça, jogo dos 7 erros...

Zuzubalândia - Jogo da Matemática, Jogo da Memória, Jogos de Labirinto, Quebra-Cabeças...


Divirtam-se a vontade!!!!!!

Referências Bibliográficas
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informatica na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da atualidade. São Paulo-SP: Épica, 2001



A Tecnologia da informação na escola.

Resumo: A tecnologia da informação na escola.

É evidente a influência das tecnologias na sociedade. Práticas sociais, relações comerciais e a educação são cada vez mais orientadas por e para as tecnologias de informação e comunicação (tic). Neste contexto, as pessoas devem estar adaptadas aos padrões de uso dos recursos tecnológicos, principalmente no tocante ao exercício profissional. Para tal, é essencial adquirir habilidades e consolidar competências necessárias à utilização de computadores, redes e outros dispositivos telemáticos em diferentes situações. Estas habilidades estão associadas à aplicação dos recursos tecnológicos, ao uso das diversas mídias de comunicação, à busca de informação e à solução de problemas com o auxilio da tecnologia.

A utilização da informática no ambiente escolar
A tecnologia da informação está incorporada nas instituições de ensino e pesquisa e faz parte do cotidiano de alunos, professores, funcionários e dirigentes dessas instituições. Veja o esquema abaixo.





No primeiro nível as universidades utilizam os computadores como ferramenta de apoio a área administrativa: cadastro de professores, controle dos pagamentos das mensalidades.
O segundo nível representa a utilização dos computadores pelos membros da comunidade escolar como ferramenta de suporte às tarefas do cotidiano. Alunos, professores e funcionários utilizam programas para a edição de textos, elaboração de gráficos e planilhas, pesquisas acadêmicas, digitação dos trabalhos, atividades ou provas.
O terceiro nível da pirâmide representa a utilização como apoio a área acadêmica no processo de ensino/aprendizagem. Neste caso os recursos tecnológicos são utilizados para veicular o material de estudos do curso ou da disciplina.
Já no último nível da pirâmide contempla a utilização dos computadores como ferramenta estratégica na busca de competitividades e sobrevivência, a utilização de tecnologias de informação pela área administrativa ainda é feita de forma tímida comprada ao seu uso pela área operacional das organizações.

A utilização da tecnologia da informação no processo de ensino e aprendizagem
Desde as primeiras gerações de hardware e software, buscam o desenvolvimento e o aprimoramento da utilização da informática na educação.
A informática no processo ensino-aprendizagem pode ser considerada sob dois pontos de vista: interação com o conhecimento de uma área específica e ferramenta de apoio ao processo de ensino.

Promovendo uma interação com o conhecimento
Sob esse ponto de vista, os computadores, em conjunto com os softwares educativos, são utilizados por alunos e professores no processo de interação com o conhecimento de uma disciplina, nestes casos sob orientação dos professores os alunos trabalham com textos diversificados com intuito de promover o processo de produção do conhecimento.

Dentre os principais softwares educativos, posso citar:
Programas tutoriais: eles organizam o conhecimento de uma área específica, e o aluno passa a interagir com os textos do objeto escolhido para estudo por meio de recursos de tecnologia da informática. Entre os recursos utilizados, destaca-se a utilização de sons, imagens, vídeos e outros efeitos especiais. À medida que o aluno avança na interação com o conhecimento organizado, vai fazendo exercícios normalmente utilizados para fixação do conteúdo.

Programa exercício e prática: pode ser comparado aos cadernos e listas de exercícios, o aluno reproduz listas de exercícios ou trabalhos, porém utilizando os recursos tecnológicos. O professor pode acompanhar os resultados obtidos através de relatórios emitidos pelo próprio software. Nem sempre esses resultados tem valor pedagógico satisfatório, pois e muito difícil que o software detecte o motivo de erro, e ajude ao professor descobrir estratégias para resolver.

Jogos educacionais: são softwares que tem uma boa aceitação devido as suas características lúdicas, normalmente são utilizados para desenvolver habilidades de aplicação dos conhecimentos dos alunos com o ambiente do jogo. Contudo alguns pais e pedagogos não validam a atuação e utilização destes softwares.

Programa de simulação: por meio dessas simulações digitais, o homem é capaz de criar situações virtuais, que simulam fenômenos do mundo real que, dificilmente, poderiam ser experimentados em uma relação direta. Outra característica desses softwares é a facilidade que o aluno tem de mudar uma determinada situação sem causar risco para si ou para a humanidade. Apesar de possuir uma filosofia pedagógica muito interessante, esses softwares nem sempre conseguem atingir qualidade satisfatória, devido a dificuldade de programação de modelos de fenômenos complexos e a limitação dos sistemas computacionais.

Linguagem de programação: A partir do instante que a informática passa a ser aliada de alunos e professores mo processo de produção do conhecimento, algumas linguagens de programação como, por exemplo, Pascal, também pode ser caracterizado como uma modalidade do software educativo. A programação do computador leva o sujeito envolvido no processo de ensino/aprendizagem a construir uma sequência de passos que será utilizada para resolver um determinado tipo de problema, que poderá ser testada e alterada exaustivamente, até que atinja o objetivo proposto.

Uma das interferências da tecnologia da informação no processo de ensino ocorre em função da habilidade do sujeito envolvido nos desafios da tecnologia que fascina uns, mas apavoram outros.

Portanto, o uso da tecnologia da informação no processo de ensino-aprendizagem cria novas condições de produção e recepção de texto, e consequentemente, de produção do conhecimento, mas é necessário conscientizar os responsáveis pela construção e implementação dos projetos de ensino para que haja uma redefinição do espaço sala de aula e para que recursos tecnológicos sejam utilizados de forma adequada.

Referências Bibliográficas:

COSCORELLI, Carla Viana (Org). Novas tecnológias, novos textos, novas formas de pensar. 3° edição Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

sábado, 19 de setembro de 2009

História de Francisco Santos-PI.

História de Francisco Santos.  Terra Querida!!!!! 



















Escola em que estudei boa parte da minha vida. 
Igreja Católica Imaculado Coração de Maria
Praça da cidade 
Vista aérea do município.



Antes de tornar-se um povoado, Francisco Santos foi uma fazenda dos irmãos baianos Antônio Rodrigues e Policarpo Rodrigues. A propriedade chamava-se Jenipapeiro e era basicamente de criação de gado. Foi assim por cem anos até que 1918 o lugar começou a crescer timidamente com o movimento do comércio e o despertar da agricultura. Quando foi elevado a povoado, em 1935, pertencia ao município de Picos. A luta pela emancipação teve como principal líder o senhor Eliseu Pereira dos Santos. Mas, somente em 1960 foi que houve a emancipação política e deram ao município o nome de Francisco Santos.

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Francisco Santos, pela lei estadual nº 1993, de 09/09/1960, desmembrado de Picos, e instalado 24/12/1960.

Em divisão territorial datada de 31/12/1963, o município é constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. 


Visite o site da cidade: http://www.franciscosantos.pi.gov.br/
Visite o blog da cidade: http://www.fcosantospi.blogspot.com/

Brothers do Piauí


Essa é a nova banda de Inhuma-PI que promete trata-se do irmãos Lorinho e Francy que moram na localidade Recanto do Prato pertinho das Baixas do Maranhão terra da Setfhany. Os Brothers do Piauí gravaram recentemente um CD em São Paulo com 14 musicas todas de autoria do Lorinho. Estavam realizando vários shows em municípios do estado de São Paulo e agora estão de volta a Inhuma Piauí terra natal.
A dupla esta percorrendo as rádios da região para divulgar o seu novo cd. Quem quiser contratar Shows da dupla entre em contato com o número (89)9971-3466.

Veja o vídeo no YouTube. 
Show dos Brothers



Técnicas e Tecnologias na Educação

Segundo Patrick Mendelsohn, professor da Universidade de Psicologia e tecnologia de Genebra na Suíça:

“As crianças nascem em uma cultura em que se clica, e o dever dos professores e inserir-se no universo dos seus alunos”.

Os textos apresentam a importância da era da tecnologia, e utilização adequada da técnica, principalmente na educação.
A vida hoje é mais prática e cômoda, mas nem sempre foi assim, pois sabemos pouco da história dos nossos antepassados, mas o que sabemos é suficiente para compararmos o modo de vida de cada sociedade.
Os meios de comunicação e de transportes são evidências das transformações sofridas no decorrer dos anos, em passado um tanto quanto remoto viajar de avião era considerado impossível, o fato do homem voar era considerado como milagre divino, hoje é comum a prática de viajarmos de uma cidade a outra de avião ou trens. Já os meios de comunicação nos leva cada vez mais longe, pois em uma fração de segundos podemos acompanhar aqui do Brasil um acontecimento ao vivo que está ocorrendo do outro lado do mundo como no Japão. Isto é possível porque Televisão e o computador já são comuns nas casas dos brasileiros.

Como podemos utilizar de forma adequada estas técnicas e tecnologias ao nosso favor em prol da educação matemática?
Sabemos que na educação a utilização adequada da técnica e da tecnologia favorece o aprendizado do aluno e a formação contínua do professor, o ato de incluir nas aulas recursos didáticos diversificados desperta o interesse do aluno, e auxilia no processo de ensino e de aprendizagem.

É evidente que o progresso das tecnologias oferece campos de desenvolvimento das competências fundamentais para a sobrevivência, e sem dúvida, aumenta o alcance das desigualdades no domínio das relações sociais, da informação, e do mundo.

Após a leitura completa do livro 10 Novas competências para ensinar e especialmente o capitulo 8 Utilizar novas Tecnologias, escrito por Philippe Perrenoud.
Entendi que a escola não pode simplesmente ignorar o que se passa no mundo, pois as novas tecnologias da informação e da comunicação transformam as maneiras de comunicar, de trabalhar, de decidir e de pensar.
É necessário a inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação.
O livro enfatiza a necessidade do professor da disciplina curricular ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alterar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador.
O uso do computador na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento apresentam enormes desafios:
Entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento; - provocando um redimensionamento dos conceitos já conhecidos; - possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores.
Essa finalidade requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender bem como rever o papel do professor e do aluno neste contexto.
Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação.
Perrenoud apresenta quatro entradas práticas neste referencial que sem dúvidas farão a diferença na educação, são elas:
1) Utilizar editores de texto;
2) Explorar as potencialidades didáticas dos programas em relação aos objetivos do ensino;
3) Comunicar-se à distância por meio da telemática;
4) Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.

Referências Bibliográficas:

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 5° edição. Campinas-SP: Papirus, 2003.

PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre-RS: Artmed, 2000.